quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Bagunça no salão!

"Voltando de volta" a minha vida monótona de sempre eu me deparo com um problema que eu deveria ter tratado antes do carnaval - meu cabelo. Sim, ele estava enorme e eu estava me sentindo a árvore de alguma peça infantil de colegial. O fato é que na hora de cortar eu sempre me divirto, não que eu goste de cortar cabelo, é que nem tirar sangue e eu não gosto que tirem nada de mim. Mas voltando... eu vou sempre ao mesmo shopping e no mesmo salão cortar o cabelo, aí falo com a Andressa pra ela vir (minha cabelereira traveca) e ela começa a me perguntar sobre minha vida, no final eu estou expondo minha vida pra cadeira do lado e pras manicures ali também que adoram dar um pitaco. Mas é legal, porque eu sempre acabo rindo demais. A pauta dessa minha visita foi como tinha sido o meu carnaval, quando eu disse então que eu não tinha usado nenhuma camisinha no carnaval e que ela inclusive ainda jazia em um dos meus bolsos, me fizeram mostrar e eu dei até de presente pro André, uma das bichas do salão lá. Aproveitei a ida ao shopping pra comprar caixinhas de som novas pro meu computador, as velhas estavam quebradas a séculos e tinha dias que eu tava tão sedento de música que os fones de ouvido que eu arranjei pra me virar temporariamente, machucavam meus ouvidos ao máximo, ficavam até doloridos.
Fugindo completamente do assunto do parágrafo acima - Eu tenho um sonho... eu queria que alguma de minhas composições virassem música. Seria legal se eu pudesse cantar alguma coisa composta por mim, sabe? Eu adoro escrever, ontem então eu estava inspirado e aí eu escrevi esse poeminha "Cinco passos em direção a mim", espero que quem ler, goste ^^

Cinco passos em direção a mim - Abel.

Se você passar por aqui
Eu posso contar catorze passos até você voltar
E se eu quiser te sentir
Eu posso assistir catorze passos se multiplicar

Eu queria saber se há uma explicação
Quando você faz minha inocência regressar
E então achar nesse grande vão
Alguma causa ou razão
Para eu estar aceitando sua malícia me arranhar

E eu sempre divago, deitado
Se vale a pena tentar
Porque você me confunde, aturde
E eu começo a contar

Cinco passos eu observei você caminhar
Embora eu não saiba sua direção
Acho que devo deixar você passar
Porque só então
Posso ter a esperança de você pra cá voltar.

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